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Bolsonaro é indiciado por fraude em cartão de vacinação de Covid 

A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI), formulado no fim de 2022 Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (19), por fraude em cartão de vacinação para covid-19. Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que é falso o registro de imunização contra a doença que consta na caderneta de vacinação de Bolsonaro.

Os dados que aparecem no cartão de vacinação apontam que o ex-presidente se vacinou em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, na zona norte de São Paulo. A CGU, no entanto, constatou que Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinação que consta no sistema do Ministério da Saúde não estava disponível naquela data na UBS onde teria ocorrido a imunização.

A investigação originou-se de um pedido à Lei de Acesso à Informação (LAI), formulado no fim de 2022.

Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

Além de Bolsonaro, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair, também foi indiciado pela PF. Ele é apontado como articulador da emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e familiares dele.

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