Pauta das 7

Brasil é derrotado pelo Uruguai e Diniz assume responsabilidade: ‘faltou agressividade’

Foto: reprodução/CBF

Na noite desta terça-feira (17), o Brasil conheceu o seu segundo tropeço em sequência nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Diante do Uruguai, no Estádio Centenário, em Montevidéu, os comandados de Fernando Diniz foram derrotados por 2 a 0. Darwin Núñez e Nicolás de la Cruz marcaram os gols da Celeste Olímpica, que quebrou um tabu de 21 anos sem vencer a Seleção Brasileira.

Com o resultado, o Brasil cai para a terceira posição na tabela de classificação, com 7 pontos ganhos em quatro jogos disputados. Já o Uruguai chegou aos mesmos 7 pontos, mas supera a seleção canarinha nos critérios de desempate, e ocupa o segundo lugar das Eliminatórias.

Frustrado, o técnico Fernando Diniz, da Seleção Brasileira, não mascarou os erros da equipe, que encontrou muitas dificuldades e, sequer chegou a chutar na direção do gol durante os 90 minutos. Diniz assumiu a responsabilidade pelo resultado, consequência do que ele considerou falta de capacidade da equipe para construir jogadas.

De acordo com o técnico, a saida de Neymar, lesionado, no fim do primeiro tempo, nada teve a ver com o mau rendimento da equipe. Fernando Diniz destacou que o Uruguai procurou neutralizar a saída de bola brasileira e que, além disso, seu time não foi agressivo como deveria para sair desta situação.

“A gente tem a tendência a fazer uma análise simples para problemas complexos. Se fosse assim, com o Neymar teríamos muita profundidade e não foi o que aconteceu. No segundo tempo, fomos até melhores que no primeiro. Mas o time, como um todo, não foi bem na criação. O jogo foi amarrado e faltou articulação. Não por um jogador ou outro, mas porque o time não soube construir. Nesse sentido, o principal responsável sou eu mesmo. Em momento algum tivemos articulação”, disse, reconhecendo que faltou agressividade à Seleção em Montevidéu.

“Temos a melhor matéria-prima à disposição. Não é que as ideias não aconteceram, mas faltou agressividade no primeiro tempo. O Uruguai tentou marcar em bloco médio-alto e tirar nossa posse. Controlamos o jogo, mas sem profundidade. Faltou arriscar, ser mais incisivo, agressivo, principalmente com os zagueiros. No segundo tempo, melhoramos, oferecemos poucos espaços, mas faltou contundência. O adversário exigia mais do que produzimos. Serve para aprendermos e melhorarmos”, concluiu.

Foto: reprodução/CBF

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *