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Demissão coletiva deixa hospital sem obstetras e grávidas desassistidas na Bahia

Oito médicos obstetras pediram demissão coletiva do Hospital Regional Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, deixando gestantes sem atendimento desde segunda-feira (1º). Até o momento, nenhum profissional havia sido substituído, e grávidas relataram dificuldade para receber assistência na unidade.

Segundo a TV Santa Cruz, os médicos afirmam que tiveram salários reduzidos pela nova gestão e que não receberam verbas rescisórias do antigo instituto que administrava o hospital. Com a saída da equipe, casos graves de gestantes estão sendo encaminhados para Eunápolis, enquanto situações de menor complexidade são atendidas por um clínico geral e um cardiologista.

A mudança na gestão aconteceu após o Governo da Bahia encerrar o contrato com o Instituto de Gestão e Humanização (IGH), em setembro, por problemas como superlotação, atraso em cirurgias e falta de insumos. O Instituto Setes, que assumiu a administração no dia 1º de novembro, afirmou ter sido surpreendido com a demissão coletiva e informou que uma nova equipe foi contratada para assumir a escala a partir desta quarta-feira (3).

A instituição negou redução salarial e disse que houve aumento no valor dos plantões. O governo garante que nenhuma gestante está desassistida e que medidas emergenciais foram adotadas para normalizar o atendimento.

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