Pauta das 7

Ednaldo Rodrigues é destituído do cargo de presidente do CBF

Foto: reprodução/CBF

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu, nesta quinta-feira (7), destituir o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, retirando o dirigente baiano do cargo na entidade nacional.

Pela decisão, tomada pela 21ª Câmara de Direito Privado, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, assume o cargo interinamente com objetivo de convocar novas eleições no prazo de um mês. 

Entenda a situação

Em 2017, o Ministério Público do Rio de Janeiro questionou na Justiça a realização de uma Assembleia Geral da CBF que mudou as regras para as eleições na entidade. A decisão foi tomada sem consultar os clubes, pontuou o MP.

Foi sob essas regras que Rogério Caboclo foi eleito para um mandato que iria de abril de 2019 a abril de 2023. Em 2021, Caboclo foi afastado do cargo por denúncias de assédio e a Justiça do Rio de Janeiro anulou a eleição e decretou uma intervenção na CBF.

Os interventores foram escolhidos, mas a decisão foi anulada pelo TJ-RJ poucos dias depois. Em agosto de 2021, Ednaldo Rodrigues foi nomeado como presidente interino por vice-presidentes da CBF, até a conclusão do mandato de Rogério Caboclo, que terminaria em abril de 2023.

Em março de 2022, Ednaldo e o MP-RJ assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que estabelecia novas regras eleitorais e sob essas regras Ednaldo foi eleito.

Houveram vice-presidentes da CBF que, na época, contestaram a assinatura do acordo com o Ministério Público.

A alegação, que foi contestada pela CBF, é que Ednaldo não poderia assinar o TAC, pois era o presidente interino e poderia se beneficiar de tal acordo para se candidatar em seguida. Os vice-presidentes também reclamam que, com o TAC, perderam um ano de mandato.

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