Pauta das 7

Empresária acusada por agredir babá no Imbuí é novamente denunciada

Foto: reprodução

A empresária Melina Esteves França, que foi acusada em 2021 de agredir uma babá no bairro Imbuí, em Salvador, foi denunciada mais uma vez por uma funcionária. Mais de 10 mulheres já denunciaram Melina por agressões semelhantes.

A vítima, identificada como Aline Rodrigues de Brito, de 28 anos, afirmou que foi agredida pela mulher nessa sexta-feira (01), em um prédio no bairro de Stella Maris, em Salvador. A jovem é da cidade de Nazaré e chegou na capital baiana há cerca de 16 dias.

Aline relatou aos policiais civis que foi agredida pela patroa e teve o celular quebrado. A empresária confirmou que houve uma discussão entre ela e a babá, mas negou a agressão física. Melina ainda disse que iria se posicionar na próxima segunda-feira (04), através de um advogado.

A funcionária também relatou que a confusão ocorreu porque ela se recusou a ir no bar pegar uma das crianças que a empresária havia levado com ela. “Ela mandou mensagem para mim pedindo para eu ir no bar pegar a menina. Aí eu falei: ‘dona Menina, eu sinto muito, mas o meu trabalho é aqui dentro de casa, cuidando das meninas dentro de casa. A senhora levou ela para o bar, então a senhora traga ela, que eu pego ela aqui no portão’”, contou.

A empresária reclamou e afirmou que esse era o trabalho de Aline. Como a babá não foi ao estabelecimento, Melina levou a filha para casa. “Ela veio até em casa, me deu a menina, mandou eu levar a menina para a cama”, disse.

“Eu peguei a menina, carreguei, subi a escada, botei a menina na cama e ela foi atrás de mim. Quando eu desci, ela me empurrou da escada”, afirmou.

A babá acionou a polícia e o caso é investigado pela 12ª Delegacia Territorial de Itapuã.

Em 2021, Melina já havia sido denunciada por um crime semelhante. A agressão contra Raiane Ribeiro da Silva ocorreu na manhã do dia 25 de agosto de 2021. A vítima chegou a pular do terceiro andar para fugir de agressões.

Imagens de uma câmera de segurança instalada dentro da casa de Melina mostraram as agressões, que aconteciam em forma de tapas, socos, chutes e puxões de cabelo. 

O Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT-BA) protocolou uma ação civil pública por irregularidades trabalhistas cometidas por Melina contra funcionárias. Ela fez um acordo de R$80 mil para indenizar a sociedade por ter agredido a babá.

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