Pauta das 7

Fluminense bate o Boca e conquista o título da Copa Libertadores

Foto: reprodução

O Fluminense venceu o Boca Juniors por 2 a 1, na final única no Maracanã, neste sábado (4), e tornou-se campeão da Libertadores pela primeira vez em sua história.

O título veio de forma sofrida. Cano abriu o placar no primeiro tempo e Advíncula igualou no segundo. John Kennedy saiu do banco para marcar o gol do título e tornar-se eterno na história do Flu.

O JOGO

O primeiro tempo do confronto foi de domínio total do time brasileiro. Com mais volume de jogo, o Fluminense circulava a bola no campo de ataque e buscava os espaços na defesa argentina, que se defendia de todas as formas possíveis.

Aos 13 minutos, o Tricolor conseguiu sua primeira boa chance. Em cobrança de falta, Marcelo jogou a bola na cabeça de Germán Cano, mas o artilheiro cabeceou nas mãos do goleiro Sérgio Romero. A tentativa do ‘camisa 14’ do Fluminense parecia um presságio do que iria acontecer ainda no primeiro tempo.

O susto fez com que o Boca Juniors tentasse sair para o ataque. Dois minutos depois, em uma jogada ‘trabalhada pela metade’, Merentiel arrisca do meio da rua, mas Fábio faz a defesa sem muita dificuldade. E foi apenas isso que os argentinos produziram.

No restante da primeira etapa, o time das Laranjeiras mostrava sua imposição ofensiva e também qualidade para se pressionar o adversário, quando estava sem a bola. A dificuldade do Boca Juniors em trocar passes era evidente.

Aos 26 minutos, Keno cruzou bola na área e Cano tentou uma bicicleta, mas sem sucesso. Pouco depois, aos 34, Marcelo tentou novo cruzamento e Nino cabeceou muito próximo ao gol de Romero. 

No entanto, se fez valer o velho ditado: ‘água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’. E foi assim que o Fluminense encontrou seu primeiro gol. Após tabela de Keno e Arias, aos 35, Cano recebeu na entrada da área e não perdoou. 

Com 1 a 0 no placar, o time de Fernando Diniz soube administrar o restante de tempo que faltava para o fim do primeiro tempo. O Boca Juniors até tentou alçar bolas na área, mas todas com facilidade para Fábio. 

‘Avenida Marcelo’

O segundo tempo já dava indícios que haveria mais equilíbrio do que foi a primeira etapa. Pelo lado direito, Advincula aproveitava os espaços deixados por Marcelo e conseguia arrepiar a espinha do torcedor tricolor.

Por outro lado, Keno e Arias infernizavam a defesa azul e amarela. Aos 9, o colombiano sai de dois marcadores e cruza rasteira para Cano. Parecia ‘replay’ do primeiro gol, mas Romero se antecipou e evitou que a bola chegasse no atacante.

A resposta argentina veio dois minutos depois, com o peruano Advincula aproveitando espaço deixado por Marcelo, pelo direito de ataque, e chutando na rede do goleiro Fábio, mas pelo lado de fora.   

O Fluminense parecia ter um problema crônico no lado esquerda de defesa, direito de ataque do Boca Júniors. Em novo cruzamento de Advincula, Fábio não conseguiu segurar e precisou sair de soco. 

Mesmo com o susto, o Tricolor não se intimidou e após jogada muito bem trabalhada, André arriscou de fora da área e Romero caiu para fazer a defesa. Na sequência, o Boca aproveitou o contra-ataque e Equi Fernandez chutou no meio do gol.

O empate do Boca Júniors foi ‘pedra cantada’. Aos 26, Advincula ‘gingou’ para cima de Marcelo, cortou para dentro e estufou as redes do goleiro Fábio. Menos de 10 minutos depois, ele foi substituído por Diogo Barbosa.

Fernando Diniz também apostou no garoto John Kennedy, que entrou no lugar de Ganso e colocou fogo no jogo. Aos 40, ele roubou a bola no campo de ataque e chutou travado, Romero já tinha caído, mas voltou para fazer a defesa.

Três minutos depois, Merentiel arriscou de fora da área e mandou muito perto do travessão de Fábio. Nos acréscimos, aos 47, Diogo Barbosa teve a bola do jogo, após enfiada na diagonal de Lima, mas o lateral bateu para fora e levou o jogo para a prorrogação. 

Talismã tricolor

Com os dois times cansados, os últimos 30 minutos começaram com um ataque do Fluminense, após Keno arriscar o chute e Romero defender. Na sequência, o Boca apareceu novamente com Advincula, que cruzou pela direita e Fábio afastou.

Mas, assim como foi na semi-final, contra o Internacional, quis o destino que John Kennedy saísse do banco e para decidir o confronto. Diogo Barbosa lançou Keno, que ajeitou de cabeça para a Cria de Xerém estufar as redes de Sérgio Romero.

Na comemoração, Kennedy foi para os braços da torcida e tomou o segundo amarelo, sendo expulso. A desigualdade em campo durou pouco tempo: Fabra agrediu Nino e também viu o cartão vermelho.   

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