Pauta das 7

Igreja Universal manifesta apoio aos pastores suspeitos de envolvimento na morte de Lucas Terra; veja

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Igreja Universal do Reino de Deus se manifestou publicamente a respeito dos pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, suspeitos de envolvimento na morte do garoto Lucas Terra, ocorrida em 2001.

Em nota, a Igreja Universal afirma que exige de todos os membros um comportamento irretocável, para poderem exercer a atividade missionária e que, portanto, confia na inocência dos pastores, que seguem fazendo parte da instituição.  Confira trechos do documento:

“A Igreja Universal do Reino de Deus esclarece que está completamente convicta quanto à inocência de Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda, que são Pastores da Universal, estando um em Minas Gerais, e o outro no Rio de Janeiro.

Quem conhece o trabalho da Igreja sabe que ela exige de todos os membros de seu corpo eclesiástico um comportamento irretocável, para que possam exercer a atividade missionária a eles confiada, como um verdadeiro exemplo de conduta para a comunidade onde atuam. Afastando, assim, qualquer um que tenha um comportamento contrário à fé cristã e do que é requerido de bispos e pastores.

Contudo, em relação aos dois – ambos com quase 32 anos de ministério –, jamais foi encontrado, até aqui, comportamentos, provas ou indícios que os coloquem na cena deste crime tão brutal e lamentável. Posto isto, a Universal reforça que continua acreditando na Justiça brasileira, e tem a convicção de que será restabelecida a justa decisão à época da Juíza de 1ª instância, de não os levarem a júri popular, por absoluta ausência de provas contra os mesmos.”

Na ocasião do crime, a vítima de 14 anos foi queimada viva, após ter sido estuprada. O corpo de Lucas Terra foi encontrado em uma caixa, em um terreno baldio na Av. Vasco da Gama. Os pastores da Igreja Universal são acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Uma terceira pessoa, Silvio Roberto Galiza, já cumpriu pena pelos mesmos crimes.

Após 22 anos, o crime foi a julgamento na manhã desta terça-feira (25). Ao todo, quinze testemunhas já foram ouvidas.

De acordo com os advogados envolvidos no processo, a previsão de término do júri é a próxima sexta-feira (28), quando, finalmente, o resultado final deverá ser conhecido.

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