O Movimento Brasil Livre (MBL) anunciou a expulsão do vereador Sandro Filho (PP) de seu quadro de membros, após denúncias de que ele teria beneficiado a esposa com um cargo de R$ 20 mil em uma empresa terceirizada que presta serviços à Prefeitura de Salvador.
Apesar de não terem sido encontradas provas conclusivas de irregularidade, o grupo decidiu pela saída do parlamentar após análise de documentos e depoimentos. O MBL apontou ainda movimentações financeiras incompatíveis com o salário de vereador.
“Entre os elementos apurados, destaca-se a constituição de sociedade empresarial pela esposa do vereador para a abertura de um restaurante em parceria com o Sr. João Paulo Andrade Lisboa de Britto, ex-chefe de gabinete de dois ex-vereadores atualmente investigados por “rachadinhas” e compra de votos. Além disso, a análise das movimentações financeiras do vereador indicou gastos incompatíveis com a remuneração do cargo público, o que reforçou as suspeitas iniciais”, diz a nota.
Sandro Filho negou as acusações, afirmando ser alvo de uma “articulação para prejudicá-lo” e disse compreender a decisão do movimento. O vereador, que era cotado para presidir o novo partido Missão na Bahia e disputar vaga de deputado federal em 2026, foi acusado pelo reverendo Roberto Monteiro, que não apresentou provas das supostas irregularidades.
Observação: A expulsão do MBL não afeta o mandato de Sandro Filho. O movimento não é um partido político, e o vereador continua filiado ao Partido Progressistas (PP), legenda pela qual foi eleito.
