Acontece nesta quarta-feira (19), o júri popular da travesti Amanda, suspeita de envolvimento na chacina de quatro motoristas por aplicativo 2019, no bairro de Santo Inácio, em Salvador. Amanda é a única suspeita viva e está presa desde então.
Na ocasião do crime, no dia 13 de dezembro de 2019, os motoristas por aplicativo foram atraídos por Amanda para uma emboscada na localidade conhecida como Paz e Vida. Eles foram torturados e mortos por quatro criminosos. Uma quinta vítima também foi atraída, mas conseguiu escapar.
Os suspeitos foram identificados como:
- – Jeferson Palmeira Soares Santos, conhecido como “Jel”: apontado como mandante do crime e encontrado morto dois dias depois da ocorrência;
- – Antônio Carlos Santos de Carvalho, de 19 anos: apontado por envolvimento e morto em confronto com policiais no mesmo dia do crime;
- – Marcos Moura de Jesus, de 30 anos: apontado por envolvimento, também morto em confronto com policiais;
- – Amanda: apontada por envolvimento.
Única suspeita viva, Amanda será julgada pelos homicídios de Alisson Silva Damasceno dos Santos, de 27 anos; Daniel Santos da Silva, de 31; Genivaldo da Silva Félix, de 48 e Sávio da Silva Dias, de 23 anos e pela tentativa de homicídio da quinta vítima, que não teve a identidade revelada.
A sessão do júri começou por volta das 9h40 e, até o momento, quatro testemunhas de acusação foram ouvidas; três esposas das vítimas e o sobrevivente ao ataque.
O júri é comandado pela juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto. Mirella Barros Conceição Brito é a promotora do caso e a ré será defendida pela Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA). 29 jurados decidiram o caso.
