A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) tornou ré a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), Maria do Socorro Barreto Santiago, após aceitar nova denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF). Ela é investigada na Operação Faroeste, iniciada em 2019.
A desembargadora é acusada de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Ela é supostamente envolvida em um esquema de venda de decisões judiciais. A decisão foi proferida na quarta-feira (17).
De acordo com a denúncia apresentada pelo MPF, a desembargadora teria recebido vantagens indevidas no valor de R$ 400 mil por uma decisão judicial que restabeleceu o bloqueio da matrícula de um imóvel de interesse dos envolvidos no esquema.
Além de Maria do Socorro Barreto Santiago, outras sete pessoas se tornaram rés. São elas: o juiz federal Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, além de Adaílton e Geciane Maturino, Amanda Santiago Andrade Sousa (filha da desembargadora), Márcio Duarte Miranda (genro da desembargadora) e os advogados Ricardo Augusto Três e Valdete Stresser.