Parece que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, em risco iminente de ser destituído do cargo, já está se articulando para o caso de uma nova eleição. As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.
Isso porque, Ednaldo determinou o pagamento dos salários, férias e 13º de todos os funcionários da instituição. Além disso, o atual presidente pagou os direitos de arena dos atletas, as 27 federações, os impostos, as verbas rescisórias, fornecedores e prestadores de serviços, bem como as premiações de todos os clubes e escritórios de advocacia que atuam para a CBF.
O valor gasto chega a cerca de R$ 100 milhões.
Entenda o caso:
Ednaldo Rodrigues foi nomeado como presidente interino por vice-presidentes da CBF, em agosto de 2021, após o presidente eleito, Rogério Caboclo, ser afastado do cargo por denúncias de assédio.
Em março de 2022, Ednaldo e o MP-RJ assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que estabelecia novas regras eleitorais e sob essas regras Ednaldo foi eleito presidente efetivo.
A alegação, que foi contestada pela CBF, é que Ednaldo não poderia assinar o TAC, pois era o presidente interino e poderia se beneficiar de tal acordo para se candidatar em seguida. Os vice-presidentes também reclamam que, com o TAC, perderam um ano de mandato.
A publicação da decisão judicial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que tira Ednaldo Rodrigues do comando da CBF, deve sair nesta segunda-feira (11). José Perdiz, assume o cargo interinamente e, no prazo de um mês, novas eleições serão convocadas.