O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu novas apurações sobre o caso da cigana Hyara Flor, depois do parecer técnico apresentado pelo perito contratado pela família da adolescente, que contesta a versão da polícia sobre as circunstâncias da morte.
A versão apresentada pela Polícia Civil (PC-Ba), emitida em agosto, concluiu que o disparo que matou a vítima foi feito de forma acidental pelo cunhado dela, uma criança de nove 9 anos, enquanto os dois brincavam com uma pistola calibre 380. Em contrapartida, o laudo do perito Eduardo LIanos, profissional de São Paulo, com 30 anos de experiência na área, concluiu que o tiro não pode ter sido disparado por uma criança de 9 anos.
Segundo o DPT, as respostas serão enviadas ao Ministério Público assim que o trabalho for concluído, sem informar previsão nem conteúdo das perguntas. A advogada Janaína Panhossi, que representa a família de Hyara Flor, revelou que o parecer técnico foi entregue ao MP há cerca de 20 dias, e disse que o órgão pediu novas investigações para a Polícia Civil (PC-Ba).
Ainda segundo Janaína, a família de Hyara recebeu a notícia com esperança. “A família ficou esperançosa, porque quando houve a conclusão do inquérito eles ficaram consternados, não acreditavam no que foi concluído pela polícia. Então é uma sensação de esperança de que haja uma responsabilização pelo crime que vitimou Hyara”, contou.