
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, encaminhou ofício à Polícia Federal solicitando a “apuração de possíveis fatos criminosos”, no caso das joias recebidas ilegalmente por Bolsonaro. Dino afirma que, “da forma como se apresentam”, os fatos divulgados pela imprensa “podem configurar crimes contra a administração Pública”.
Com isso, a PF abriu nesta segunda-feira (6) um inquérito para apurar a tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de receber ilegalmente joias da Arábia Saudita avaliadas em R$ 16,5 milhões.
Na ocasião, o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, retornava de uma viagem oficial à Arábia Saudita, quando foram encontradas, na mochila de seu assessor, as joias milionárias. No aeroporto de Guarulhos, o assessor tentou passar pela alfândega na fila do “nada a declarar”. Entretanto, pela lei, ele deveria ter declarado as joias e pago uma taxa de 50% do valor total.
Como a taxa não foi paga, as joias ficaram retidas na Receita. O governo Bolsonaro tentou recuperar os itens ao menos oito vezes, acionando, inclusive, outros ministros para atuar no caso, mas não obtiveram sucesso.








