A Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) e o Ministério Público da Bahia (MP-BA) deflagraram, na manhã desta segunda-feira (26), a ‘Operação Mosquete’, que investiga policiais militares, suspeitos de venderem armas por meio de um aplicativo de mensagens. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Um policial militar foi preso em flagrante, no bairro de Caminho de Areia, em Salvador, suspeito de vender fuzis, através do WhatsApp, durante uma operação contra tráfico de armas. Ele foi encontrado com munições de uso restrito, mira para fuzil e cocaína. O militar, outros dois policiais e um comparsa são investigados.
De acordo com as investigações, no final do mês deste ano, os policiais apreenderam quatro fuzis que estavam na posse integrantes de uma organização criminosa, que atua no bairro de Cajazeiras.
No entanto, ao invés de entregarem as armas em uma unidade da Polícia Civil, eles anunciaram a venda do armamento em um grupo de mensagens formado por PMs. Algumas das armas teriam sido entregues ao policial penal e ao quinto integrante do grupo.
Além desses materiais, armas de fogo, celulares, munições e drogas foram apreendidas em outros pontos. Os mandados foram expedidos pela Vara de Auditoria Militar da Comarca de Salvador. Todo o material apreendido será encaminhado para perícia.
As ordens judiciais foram cumpridas nos bairros de Cajazeiras, Fazenda Coutos, Caminho de Areia, Garcia, Cidade Nova e Tancredo Neves. Equipes da Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, da Corregedoria da PM e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP participaram da ação.